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Traduzir o que não pôde ser dito" in
Lacuna n° 6 de dezembro de 2016
artigo, n -2, uma revista de psicanálise.
É um pouco embaraçoso estar encarregada da primeira intervenção deste colóquio na medida em que, retomando os termos de sua proposição, minha exposição vai certamente pensar “a tradução […] considerada nos seus efeitos de passarela entre disciplinas”, só que na perspectiva pouco habitual de uma passarela estendida entre a tradução de uma língua para outra e a tradução de uma transmissão psíquica para uma linguagem compartilhável, ou seja, entre os dois campos de minha atividade de tradutora, seja como germanista, seja como herdeira de armênios sobreviventes do genocídio de 1915.